Não estão repassando a taxa de juros dos bancos
A taxa de juros dos bancos deveriam cair para reduzir o custo de crédito. Afinal, os frutos devem ser colhidos.
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A queda da Selic deveria ter induzido os bancos a reduzirem dos clientes devido a redução nos custos de captação.
Nesta quarta-feira, o Banco Central divulgou que os bancos ainda não repassaram os benefícios aos clientes.
Com uma queda de 5,5% ao ano, os juros básicos da economia tiveram um dos menores de toda a história. Inclusive, o custo de crédito deveria cair.
Para explicar isso, é preciso entender como isso funciona na prática.
Através dos juros mais baixos, investimentos na renda fixa não são tão chamativos. Entretanto, o custo de crédito deveria cair, para estimular o consumo e, logo, estimular o crescimento da economia.
Claro que, isso só funciona na prática se os credores diminuírem a taxa de juros dos bancos. Cerca de 40% dos brasileiros possuem dívidas em atraso. E, o que isso significa? Que deveriam reduzir os juros.
A quitação de dívidas envolve outros fatores, não tão só a redução da Selic. As taxas de desemprego são as mesmas, fraudes financeiras e inadimplência. É um sistema no qual um indivíduo paga pelo outro.
As taxas cobrem os custos dos bancos. E o resto? O resto é lucro. Muitas das vezes, o empresário não consegue produzir para quitar suas dívidas. Portanto, um trabalhador comum não consegue quitar nada.
O recorte
O pagamento dos recursos destinados a captação de clientes caiu apenas 1,1 ponto porcentual ao ano.
Porém, a média da taxa de juros dos bancos cobrados nos empréstimos caíram cerca de 0,6 ponto porcentual ao ano.
O segmento de crédito livre, como empréstimos pessoais e financiamentos informa que a diferença entre o custo do dinheiro e do juros cobrado aumento de 31,1p.p para 31,6p.p.
Com uma taxa de juros dos bancos numa média de 37,9a.a, essa categoria permanece estável.
No crédito em geral, o corte foi de mais de 350 bilhões no mês de agosto. O segmento livre foi o que mais cresceu.
Em algumas linhas, a taxa de juros dos bancos aumentaram. Inclusive, o crédito rotativo no cartão de crédito. A taxa subiu de 299,08% para 307,2% anual.
A modalidade do cheque especial caiu uma média de 318,7% anual para 306,9% em agosto. Entretanto, as instituições financeiras repassaram as quedas a longo prazo.
Os empréstimos para pessoa física tem sido o principal fator de crescimento do país.
A continuidade dos cortes na Selic, fez a taxa cair de 14,25% anual para 5,5%. O crédito livre aumentou cerca de 2,4% no geral.
Já os financiamentos dos veículos aumentaram cerca de 15,5%e desconto de duplicatas com 10%.
Itaú Unibanco
O banco itaú anunciou nessa seta (27), uma redução no crédito imobiliário.
Agora, a taxa de juros mínima é de 7,45% e começa a valer a partir do dia 01 de outubro. Inclusive, o banco lidera entre os bancos privados a concessão de crédito imobiliário e Poupança.
O mercado imobiliário cresce continuadamente, sendo que isso é muito importante para população. Concretizar sonhos, estabelecer relação de longo prazo e retomar o setor.