Apesar da queda em São Paulo, gasolina sobre em de 12 estados e no DF. A casa dos R$4 de gasolina chegou no país inteiro.
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No início da semana, a estatal Petrobras havia alegado que esperaria o reajuste do mercado para definir os repasses ao consumidor.
Em seguida, na terça (17), a Arábia Saudita divulgou que iria retomar rapidamente a produção da refinaria.
Isto é, um momento atípico do momento atual, no qual o parâmetro internacional do petróleo caiu 6,5%.
O impacto obrigou a estatal aguardar o comportamento do mercado para desafiar a política de preços e esperar pela reação da população e dos caminhoneiros.
O preço
O aumento do preço é reflexo de um ataque na petroleira Saudi Aramco, da Arábia Saudita, na qual impactou metade da produção no país. Inclusive, o valor médio avança 0,16% no território brasileiro.
Na cidade mais populosa, São Paulo, um dos maiores consumidores do mais, o litro caiu 0,12%. Ou seja, de R$4,080 caiu em média para cerca de R$4,075.
Foram 12 estados afetados e o Distrito Federal, segundo os dados da ANP – Agência Nacional de Petróleo -, houve um avanço de 0,16% no valor das bombas nacionais.
De R$4,310 para R$4,317, mesmo que pouco, faz diferença para quem anda muito sobre as rodas.
No berço mineiro, em Minas Gerais, houve um aumento na gasolina que vai de R$4,556 para R$4,562 por litro.
O preço do petróleo sempre teve grandes riscos, no qual sofremos o impacto atual. Inclusive, uma boa jogada esperar o preço se normalizar para elevá-lo. Inclusive, podemos aguardar por mais.
A gasolina aumenta, mas precisamos ficar atentos ao Oriente Médio, a qualquer momento, o valor pode subir. Porém, se o mercado se normalizar, pode cair novamente.
Neste cenário instável, outros tipos de combustíveis podem ser a solução. Quão maior o risco, maior o preço.
As soluções
O Etanol e o GNV são mais estáveis e garantem a economia nos picos de gasolina. Caso possua carro flex, quando o preço do álcool corresponder a 70% da gasolina, vale a pena trocar.
Já o GNV, é devida a análise dos gastos para instalação e manutenção.
Esperamos que até o fim de ano permaneçam estáveis. O mais curioso é que o aumento da gasolina desperta nas pessoas o desejo de comprar mais combustível etanol.
De fato, a população pobre é a mais afetada pelo aumento]
Cerca de 65% da produção de cana é destinada ao álcool, já que os produtores não estão vendo vantagem no açúcar. A solução é usar o GNV, porém, em último caso, álcool.
Quem perde somos nós
Os consumidores se preocupam com o aumento da gasolina.
O aumento dos combustíveis, sobretudo, o diesel. Devido aos fretes, tudo sobre o preço, inclusive, os produtos. Afinal, tudo depende dos caminhões de entrega.
E quem ganha? O governo. O povo já não aguenta mais pagar sem ter retorno. O que se paga de impostos é mais que a margem de lucro dos postos.