O que é financiamento é uma dúvida que sempre surge para quem deseja comprar um bem a prazo.
Anúncios
Isso porque, é de conhecimento que o financiamento é uma modalidade comum para compras no setor habitacional.
Mas, será que o financiamento é usado apenas nesse caso? Afinal de contas, o que é financiamento? Como funciona na prática?
Se você está um pouco perdido nesse assunto, e deseja aprender mais sobre ele antes de entrar num contrato do tipo, então, encontrou o material certo.
Isso porque, hoje veremos tudo sobre o assunto, o que certamente te ajudará nessa decisão, então, não perca o conteúdo a seguir!
O que é financiamento?
O assunto financiamento aparece com frequência nas mídias sociais.
Seja pela apresentação de um novo programa de financiamento, por notícias sobre a variação da taxa de juros, ou por outras manchetes.
Com isso, acaba sendo um assunto popular, de modo que todos sabem que é uma modalidade de crédito à prazo.
Sua principal característica está justamente no prazo, visto que é possível fazer financiamentos de até 30 anos.
Mas, afinal de contas, qual a definição exata de financiamento?
O conhecimento popular sobre financiamento não está incorreto, mas, vale dizer que existe uma definição mais precisa do termo.
Em definição, o financiamento é uma antecipação de crédito, na qual o banco fornece um crédito de forma antecipada, que será pago pelo cliente a prazo.
Esse prazo costuma ser de médio a longo prazo, podendo chegar a até 30 anos, ou 360 parcelas.
Por esse motivo, o financiamento costuma ser utilizado para concessão de crédito para compra de bens de valor mais alto.
Isso inclui imóveis, automóveis, estudos, equipamentos e tantos outros bens.
Essa descrição pode gerar uma dúvida comum, que é: qual a diferença entre o financiamento e o empréstimo?
De fato a definição dá a entender que existem muitas semelhanças, afinal de contas, num empréstimo você pega um crédito para pagar a prazo.
A diferença principal está no prazo, visto que o empréstimo não oferece um período tão longo para pagamento.
Além disso, existe um direcionamento, ou seja, o ele é feito para a compra de um bem específico.
Já no empréstimo isso não ocorre, de modo que você pode usar o dinheiro como quiser.
Então, fica claro que a modalidade serve para compras de bens específicos, com médio a longo prazo de pagamento.
Quais tipos de financiamento existem?
A esta altura você já sabe que o financiamento serve para bens de valor mais alto.
Sendo assim, um financiamento não pode ser feito para pagamento de dívidas ou para compras comuns do dia a dia.
A fim de esclarecer isso, veremos agora quais os tipos mais comuns de financiamento existentes no mercado.
Financiamento habitacional
O financiamento habitacional é o tipo mais comum do mercado, e como já vimos, serve para a compra de imóveis.
Para contratar o imóvel em questão deve possuir características específicas, como valor de mercado, metragem, etc.
Financiamento veicular
O financiamento veicular, como o próprio nome sugere, serve para a compra de veículos.
Desse modo, você consegue financiar:
- Carros;
- Motos;
- Veículos utilitários;
- Caminhões;
- Microônibus;
- Entre outros.
O financiamento veicular não é tão difícil de conseguir, e tem a renda do solicitante como critério principal.
Financiamento estudantil
O financiamento estudantil tem por intuito auxiliar estudantes que desejem fazer o ensino superior.
Nesse caso, o financiamento arca com o custo das mensalidades, a fim de que o estudante pague de forma parcelada.
Essa é uma boa alternativa para quem não tem tanta grana para arcar com as mensalidades antes de se formar.
O tipo mais comum é o FIES, que é um programa do governo federal.
Mas, alguns bancos contam com propostas de financiamento estudantil independentes.
Vale dizer que além desses tipos, existem outros financiamentos, como: compra de equipamentos, consórcio, entre outros.
Por isso, se você deseja adquirir um bem de alto valor a prazo, consulte o seu banco para conhecer as possibilidades.
Isso porque, você já sabe o que é financiamento, basta saber se ele se aplica a todos os tipos de compra a prazo, e isso pode ser visto com o banco!
Como funcionam os juros de financiamento?
Agora que você já entende o que é financiamento e sabe quais os tipos existentes, podemos falar sobre detalhes importantes.
E, sabemos que os juros certamente representam um tópico que merece atenção.
Afinal de contas, muitos dizem que essa opção não é uma boa ideia por conta dos juros, mas, será que isso é verdade?
A primeira coisa que precisamos entender é que no mercado financeiro os juros acompanham o prazo.
Isso significa que quanto maior o prazo de um contrato, mais juros serão aplicados.
Então, existem alguns pontos que você deve considerar ao avaliar os juros, que são o valor e o prazo.
Isso porque, a taxa de juros é pré-definida, no caso da casa, fica em torno de 8% ao ano.
Mas, 8% sobre R$ 100.000,00 é um valor bem diferente de 8% sobre R$ 400.000,00.
Por isso, o valor é muito importante para determinar os juros que serão pagos.
Além disso, quanto maior for o prazo, mais juros são aplicados ao contrato, isso porque, os juros são contabilizados por ano.
Por isso, contratos de 360 parcelas (30 anos) têm muito mais juros do que contratos de 120 parcelas (10 anos).
Desse modo, para quem deseja evitar os juros, vale apostar em valores menores, associados a menos parcelas.
Vale dizer que existem meios de diminuir esses juros ao longo do contrato através da amortização.
Por isso, consulte o seu gerente, caso perceba que o seu contrato está com muitos juros.
Financiar ou alugar: qual a melhor opção?
Ao longo do material você entendeu o que é financiamento, em quais casos ele é utilizado e como funcionam os juros da modalidade.
Com isso, falta apenas falarmos sobre a famosa polêmica: financiamento x aluguel.
Isso porque, frequentemente vemos especialistas defendendo a ideia de que o aluguel compensa mais.
Em geral, eles alegam que os juros pagos se fossem convertidos em investimento, gerariam um bom patrimônio.
E, de fato, essa visão não está incorreta, visto que especialmente no campo habitacional, os juros são altos mesmo.
Mas, é importante destacar alguns pontos, sendo eles:
- No aluguel, o imóvel não é seu, e nunca será, enquanto no financiamento, você está pagando por algo que é seu.
- De nada adianta deixar de fazer o financiamento pensando em investimento, se você não for investir de fato.
Esse segundo ponto é muito relevante, pois muitas pessoas caem nesse papo de que "os juros podem ser convertidos em investimento".
Mas, nunca investem, e depois de um tempo percebem que não têm nem o investimento, e nem um imóvel próprio.
Além disso, devemos considerar que imóvel próprio é patrimônio, então, ao financiar você estará adquirindo um patrimônio.
Mas, essas informações servem apenas como alerta, visto que não existe resposta certa.
Por isso, vale avaliar sua situação de forma particular, a fim de escolher o caminho a seguir.
Por fim, agora que você já sabe o que é financiamento, fica mais simples decidir se essa é a modalidade ideal para o seu caso!
