Ouvir falar em Economia criativa pode causar certa estranheza em algumas pessoas, que não compreendem exatamente do que se trata o termo.
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Isso porque, embora este não seja um conceito novo, ainda é pouco difundido na sociedade.
Mas, o que é economia criativa? Como funciona? Quais os exemplos práticos? Quais as vantagens desse modelo?

Todos esses assuntos serão tratados ao longo do conteúdo de hoje, no qual veremos em detalhes o conceito e aplicabilidade da economia criativa.
Dito isso, se deseja saber mais sobre esse assunto, e quem sabe empreender neste meio a partir disso, não perca mais tempo e confira o conteúdo!
O que é Economia Criativa?
Quando falamos em economia, geralmente nos referimos a um núcleo de atividade que produz recursos econômicos.
Explicando de maneira simplificada, são modelos de negócio ou áreas de atuação que promovem a circulação da economia no país.
Desse modo, quando determinamos um tipo de economia, significa que aquele modelo de atividade possui relevância para a criação de capital na economia geral.
Entender isso é importante para compreender de que forma a economia criativa funciona, então, guarde essa informação!
Falando agora da economia criativa, nada mais é do que um nome dado a criação de economia a partir de negócios que tenham a criatividade, o conhecimento e o capital de intelecto como base de funcionamento.
Isso significa que neste tipo de negócio o produto não é o foco, e sim a criatividade, o intelecto e o conhecimento que o originam e o mantém funcionando.
Desse modo, o que é vendido, e por consequência gera renda, são:
- Ideias;
- Serviços;
- Produtos criativos/artesanais;
- Experiências.
Em geral, o foco da economia criativa está na criação de ideias e conceitos que tragam soluções e/ou inovações à sociedade.
Sabe quando falamos em “comprar uma ideia”? Isso se encaixa perfeitamente na economia criativa, visto que os clientes buscam adquirir produtos ou experiências mais focadas e até mesmo exclusivas.
Por isso, se você é uma pessoa que as ideias fervem em sua cabeça e que tem a inovação como segundo nome, a economia criativa pode ser sua área ideal para empreender!
Exemplos de economia criativa
A esta altura você já consegue entender o que é a economia criativa, e sabe que esta tem o intelecto como foco no andamento do negócio.
Desse modo, fica claro que a economia criativa costuma ir para o lado oposto da produção em massa comum na economia de produto.
Com isso, os modelos de negócio que aderem a esta área são aqueles que apostam em processos, ideias e negócios que tenham a criatividade como centro.
Dentre as vantagens desse modelo, a versatilidade certamente é um ponto bastante positivo, já que ideias e produtos criativos sempre têm espaço no meio social.
Mas, a fim de te ajudar a visualizar o funcionamento da economia criativa na prática, vamos agora a alguns exemplos de como esta costuma ser vista.
Marcas de produtos artesanais
Não tem como falar em produtos artesanais sem ter a palavra criatividade envolvida no meio.
Isso porque, devemos considerar que os produtos artesanais necessitam de serem idealizados por alguém, que necessita da criatividade para a criação.
Por isso, esse tipo de negócio segue à risca o conceito de economia criativa, onde a inovação e a criatividade servem de base para o negócio.
Desse modo, seja no ramo alimentício, de vestuário, decoração ou o que for, um produto artesanal sempre tem ao menos um detalhe criativo que o torna único.
Criação de jogos
Há quem pense que a criação de jogos representa um processo automatizado e com foco na produção óbvia de recursos econômicos, visto que costuma gerar retorno rápido e significativo.
Mas, em um mercado que já tem tantas opções relevantes, a criação de um novo jogo requer muita criatividade e ideias inovadoras.
Por isso, empresas que criam jogos praticamente pegam ideias do papel e criam produtos únicos e que posteriormente serão adquiridos por pessoas que acreditam e se atraem pelo conceito.
Promoção da própria arte
Música, teatro, maquiagem, artes plásticas e tantos outros tipos de arte são frequentemente convertidos em economia.
Isso porque, é fato que a arte faz parte da cultura social, e a cultura tem enorme potencial de gerar recursos econômicos.
Por isso, ideias e negócios que envolvem promoção da própria arte são excelentes exemplos de economia criativa, já que o que realmente sustenta o processo de criação de recursos é a relação entre quem cria a ideia e quem a consome.
Turismo local
E, por fim, um último exemplo, mas, não menos importante, fica para a promoção de atividades relacionadas a turismo.
A palavra turismo em si já remete a experiência, portanto, ideias que favoreçam atividades turísticas têm grande potencial na economia criativa.
Isso porque, muito além de lugares bonitos e bibelôs de recordação, o turismo promove experiências e adesão a ideias que visam garantir diversão e memórias.
Quais as vantagens da economia criativa do ponto de vista empreendedor?
Após conferir os exemplos mais comuns de economia criativa, certamente fica mais simples entender como o conceito funciona na prática.
Com isso, fica claro que esta área é tão importante para a economia geral quanto a produção de produtos industriais, visto que o intelecto é importantíssimo para a resolução de problemas e criação de inovações.
Mas, além da importância em si, a economia criativa ainda apresenta algumas vantagens do ponto de vista empreendedor.
A principal delas está no fato de que absolutamente tudo pode funcionar, visto que o talento e a criatividade são os materiais principais.
Sendo assim, boas ideias sempre servem de material para a economia criativa e têm enorme potencial para crescer, ganhar relevância e gerar outras formas de economia atreladas.
Além disso, a possibilidade de inovação nessa área é muito maior, quando comparada à criação de produtos.
Isso porque, uma ideia sempre pode se aperfeiçoar e assim oferecer soluções e entretenimento atualizados ao público.
Por isso, sua empresa passa a ter potencial de se atualizar e atender às demandas do público de forma muito mais rápida e eficaz.
Sendo assim, se você procura por um modelo versátil e com alta probabilidade de evolução, apostar na economia criativa é um bom caminho!